A saúde mental está em cima da mesa. E ainda bem.
Durante demasiado tempo, falar de saúde mental no trabalho era tabu. Quem admitia estar em burnout, stress constante ou ansiedade profissional, muitas vezes era visto como “fraco” ou “pouco resistente”. Mas os tempos mudaram e ainda bem.
Hoje, sabemos que bem-estar mental não é um luxo, é uma base. E que trabalhadores saudáveis, física e emocionalmente, são mais produtivos, mais comprometidos e mais felizes.
Neste Dia Mundial da Saúde Mental, queremos trazer o tema para o centro da conversa. Porque não há sucesso organizacional sem pessoas bem cuidadas.
A realidade em Portugal: números que não podemos ignorar
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1 em cada 5 portugueses sofre de perturbações de saúde mental.
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Burnout e stress laboral estão entre as principais causas de absentismo e baixa produtividade.
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Em ambientes de trabalho exigentes, como o trabalho temporário ou industrial, o risco de esgotamento aumenta especialmente quando faltam reconhecimento, equilíbrio e apoio.
(Fonte: Direção-Geral da Saúde, PORDATA)
A saúde mental é influenciada por vários fatores. No contexto profissional, destacam-se:
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Carga de trabalho excessiva e prazos apertados
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Falta de reconhecimento ou valorização
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Ambientes tóxicos ou relações interpessoais tensas
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Insegurança no emprego ou contratos instáveis
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Falta de equilíbrio entre vida pessoal e profissional
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Ausência de espaços seguros para comunicar dificuldades
E atenção: problemas de saúde mental não aparecem só em grandes crises. Podem começar em pequenos sinais e é aí que devemos intervir.
Como saber se algo não está bem?
Alguns sinais de alerta incluem:
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Fadiga constante, mesmo após descansar
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Perda de motivação ou interesse no trabalho
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Dificuldade de concentração
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Irritabilidade ou ansiedade constantes
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Sensação de estar “a falhar” sem razão concreta
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Afastamento dos colegas ou isolamento
Não estás sozinho(a) se te identificas com algum destes sinais e não tens de lidar com isso em silêncio.
O que as empresas podem (e devem) fazer?
A responsabilidade de cuidar da saúde mental é partilhada mas começa muitas vezes nas lideranças e na cultura da empresa.
Aqui ficam práticas concretas que fazem a diferença:
Promover uma cultura de abertura
Incentivar as equipas a falarem sobre como se sentem sem julgamentos nem estigmas.
Flexibilidade e equilíbrio
Sempre que possível, adotar horários flexíveis ou medidas que facilitem a conciliação entre vida pessoal e trabalho.
Formação e sensibilização
Apostar em ações de formação para lideranças e equipas sobre gestão emocional, comunicação empática e saúde mental no local de trabalho.
Apoio psicológico
Criar acesso a apoio profissional mesmo que seja externo, com parcerias ou plataformas digitais.
Reconhecimento e empatia
Pequenos gestos fazem diferença: ouvir, agradecer, elogiar, dar espaço para respirar.
E enquanto profissionais? O que podes fazer?
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Aprender a dizer “não” sem culpa
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Fazer pausas reais durante o dia (não é só sair do computador, é mesmo descansar)
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Falar com alguém de confiança quando algo pesa
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Cuidar do corpo: alimentação, sono e movimento são aliados da mente
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Estabelecer limites entre o trabalho e a vida pessoal — mesmo em contextos exigentes
🧡 Na Job Impulse, a saúde mental importa todos os dias
Trabalhamos com realidades diversas: desde o trabalho temporário em ambiente industrial até funções de escritório e gestão. Sabemos que cada pessoa tem desafios diferentes e que uma empresa saudável começa com o cuidado das suas pessoas.
Por isso, no Dia Mundial da Saúde Mental, deixamos este convite:
Que tal começares hoje por cuidar um bocadinho mais de ti?
E, se fores líder, olhares com mais atenção para quem está à tua volta?
A saúde mental não é só “um tema”. É uma prioridade. E deve estar presente nas nossas decisões, políticas, conversas e ações.
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